Camisetas Punch

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Kiko do "Chaves" anuncia aposentadoria e diz que quer suas cinzas jogadas no Brasil

o ator Carlos Villagrán, que interpreta o personagem Kiko na série "Chaves", no ar no SBT desde 1984, anunciou durante a gravação do programa "Agora É Tarde", da Band, que irá aposentar o personagem.
Com lágrimas nos olhos, falou de sua paixão pelo Brasil e pelo futebol brasileiro. "Amo muito o Brasil e quero que minhas cinzas sejam trazidas para cá." Disse ainda que um de seus filhos carrega o nome de Pelé e que o outro se chama Paulo César, ambos em homenagem aos jogadores homônimos.
O ator, que se confessou são-paulino, disse também que os shows que fará em São Paulo e em outras cidades do Brasil neste mês serão seus últimos. "Estou me aposentando por respeito ao personagem. Não quero concorrer comigo mesmo 40 anos mais jovem."

QUICO NO "AGORA É TARDE"

Ao chegar ao programa, comandado por Danilo Gentili, Villagrán trouxe um sanduíche de presunto e repetiu os passos de seu personagem quando ia chutar uma bola no programa.
A plateia foi ao delírio, com gritos de "te amo Kiko", "tesouro" e "lindo". Gentili disse que toda a plateia tinha vindo por causa do comediante. Villagrán, 69, não perdeu a piada: "Se eles vieram por minha causa, o que você ainda está fazendo aqui?"
Durante o programa, Gentili trouxe também o dublador brasileiro do personagem, Nelson Machado, que dublou ao vivo as falas de Villagrán, como "Cale-se, cale-se, cale-se, você me deixa louco!" e "Gentalha, gentalha!".
Segundo Machado, há 30 anos que as pessoas o reconhecem e pedem autográfos nas ruas. "Elas olham para mim e pensam: 'Essa voz não é dessa pessoa...'" 

domingo, 22 de setembro de 2013

02/09: Há 90 anos nascia Ramón Valdés, o Seu Madruga



Em um 2 de setembro, há exatamente 90 anos, nascia um dos maiores comediantes de todos os tempos: Ramón Gómez-Valdés Castillo, mais conhecido no mundo todo como Don Ramón ou, no Brasil, Seu Madruga. Se no último dia 9 de agosto, quando foram completados 25 anos da morte de Ramón, nós celebramos o mito, a lenda, hoje queremos celebrar o homem Ramón Valdés. Uma pessoa simples, de enorme carisma, que fez carreira no cinema e depois, na televisão, conquistou o mundo. A partir de agora, conheça um pouco da grande história do nosso querido Madruguinha!
Ramón Valdés nasceu em 2 de setembro de 1923, na cidade do México, filho do agente aduaneiro Rafael Gómez-Valdés Angellini e da dona de casa Guadalupe Castillo, sendo o sétimo dos dez filhos do casal. Quando tinha dois anos, sua família se mudou para Ciudad Juárez, no estado de Chihuahua.
Seus irmãos Germán Valdés “Tin Tan”, Manuel “El Loco” Valdés e Antonio “Ratón” iniciaram carreira artística no cinema em meados da década de 1940. Não demorou muito para que Ramón seguisse o mesmo caminho. Antes de ser ator, no entanto, Ramón fazia outros tipos de trabalho no México, atuando no ramo dos transportes, levando frutas para vários lugares do país. Ramón ainda teve sua própria oficina de aparelhos eletrônicos e vendeu moles e consomes. Sua estreia nas telas foi em Calabacitas tiernas (¡Ay qué bonitas piernas!), de 1949. A produção, dirigida por Gilberto Martínez Solares, foi protagonizada por Tin Tan. Ramón faz uma breve participação como o personagem Willy. Ao longo dos anos seguintes, Valdés empilharia participações em filmes mexicanos, vários deles com seus irmãos Tin Tan e El Loco, como Soy Charro de Levita (1949), El Rey del Barrio (1950) e Fuerte, Audaz y Valiente (1963).
Em 1962, participou do filme En Peligro de Muerte, com Viruta e Capulina. Roberto Gómez Bolaños era um dos roteiristas da película. Em 1969, Ramón começa a atuar também na televisão, agora ao lado de Chespirito, que foi pessoalmente convidá-lo para ser um dos integrantes do quadro Os Supergenios da Mesa Quadrada, no programa Sábados de la Fortuna. O personagem de Valdés era o Ingeniebrio Ramón Valdés Atirado Al Lanis. Com o sucesso do quadro, Chespirito ganha seu programa próprio e passa a apresentar outros tipos de esquetes e personagens. Ramón faz participações em vários quadros, inclusive do Chapolin Colorado, que surgiria dentro de Chespirito, em 1970.
Pouco depois, em 1972, Ramón participa do primeiro quadro do personagem que daria origem à série que projetou-lhe para todo o mundo: Chaves. Nesta primeira aparição, Ramón era um vendedor de balões que passava por incômodos causados pelo menino interpretado por Chespirito. O quadro foi um sucesso e começou a ganhar mais oportunidades na tela. Nascia então, em 1972, El Chavo del Ocho e, com ele, o Seu Madruga. O personagem, no começo, vivia no apartamento 14, onde moraria posteriormente Dona Florinda. Com o Madruga, vivia a filha Chiquinha, interpretada por Maria Antonieta de las Nieves. Logo depois, vão surgindo outros personagens. Ramón muda para o 72 e ali permanece até o final. E em 1973, Chaves e Chapolin transformam-se em séries independentes, partindo para um sucesso sem precedentes.
Em Chaves, Seu Madruga transforma-se em uma espécie de núcleo do programa, como disse certa vez Carlos Villagrán. Quase todos os personagens tinham um envolvimento direto em suas ações nos roteiros: Dona Florinda lhe batia, Quico lhe chamava de “gentalha”, Dona Clotilde era apaixonada por ele, Chiquinha era sua filha, Senhor Barriga vinha lhe cobrar o aluguel e o Chaves provocava grandes confusões envolvendo Ramón. Chespirito soube aproveitar muito bem o carisma do personagem e a ótima interpretação de Valdés, alçando-o a fio condutor das principais histórias da série. Já em Chapolin, suas interpretações eram variadas: foi desde personagens como Seu Mundinho, Cyrano de Bérgèrac e heroi Super Sam, inspirado no Superman, até vilões marcantes como Alma Negra, Tripa Seca e Racha Cuca. Por algum tempo, foi também um dos ladrões do esquete Los Caquitos, o Peterete, companheiro de roubos do Chompiras (papel de Bolaños).
Chaves e Chapolin transformam-se em grandes êxitos da comédia e Ramón é um dos mais beneficiados, tornando-se uma das estrelas das séries. O Seu Madruga ganha cada vez mais destaque dentro dos seriados e Valdés ganha tanto reconhecimento quanto seu irmão, Gérman “Tin Tan”. No cinema, suas atuações são ocasionais. Durante o tempo em que atuou nas séries, fez poucos filmes, entre eles, ”El Profe”, protagonizado por Cantinflas.
Em 1978, os seriados sofrem um grande revés com a saída de Carlos Villagrán. O intérprete do Kiko partiu para carreira solo na Venezuela e deixou um significativo vazio, uma vez que era um personagens de maior destaque, ao lado do próprio Ramón Valdés. No ano seguinte, mais um revés: depois de participar de “El Chanfle”, o próprio Ramón decide sair. Informações dão conta de que sua saída foi motivada pela interferência excessiva de Florinda Meza na produção. Valdés começa a percorrer o México com um circo. Dois anos depois, voltou a atuar com Chespirito, interpretando mais uma vez o Seu Madruga e outros personagens. Mas seu retorno foi curto e no final do mesmo ano, ele deixava o elenco de Bolaños definitivamente.
Durante a década de 1980, seguiu percorrendo o México e outros países com seu circo. Por algum tempo, trabalhou com Carlos Villagrán nas séries Federrico e ¡Ah, que Kiko!. No mesmo período, descobriu que tinha um câncer. A doença não lhe impediu de trabalhar por alguns anos, mas em 1988, não tinha mais como lutar. Em 9 de agosto, veio a falecer após uma parada cardiorrespiratória, aos 64 anos.
Pessoalmente, Ramón Valdés era uma figura muito simples. Vestia-se do mesmo jeito que nas séries, com roupas modestas. Diz-se que trajes mais refinados lhe incomodavam. Torcedor fanático do Necaxa, também era um aficionado por carpintaria, de acordo com seu filho Esteban, que contou que Ramón fabricava os móveis da própria casa. O ator casou-se três vezes e teve dez filhos e muitos netos. Era querido por todos os atores de Chaves, tendo uma amizade especial principalmente com Edgar Vivar, Angelines Fernández, Maria Antonieta de las Nieves e Carlos Villagrán. Seu corpo está sepultado no Mausoleo del Ángel, em Cidade do México.
Ramón Valdés, se ainda estivesse de corpo presente, hoje completaria 90 anos de vida. No entanto, ele segue vivo para todos os milhões de fãs latinoamericanos que se divertem todos os dias com Seu Madruga e os demais personagens de Valdés. Fazer rir era mais do que seu ofício: era a forma como levava a vida. Com sua arte, fez gerações inteiras sorrirem. E neste dia, só temos a agradecer por tudo o que ele deu à América Latina e, por que não?, ao mundo todo também: obrigado, Ramón Valdés!

Há dez anos, voltavam ao ar os primeiros episódios perdidos de Chaves



O ano era 2003. Mês: agosto. os fãs de Chaves e Chapolin estava irados: enquanto as duas séries estavam fora do ar na programação do SBT, o programa Falando Francamente, de Sônia Abrão, usava e abusava de episódios perdidos para ganhar audiência. Vários clássicos como A Pichorra e Os Espíritos Zombeteiros eram exibidos na forma de compactos dentro do programa. Os chavesmaníacos organizavam-se em sites de protesto para pedir a volta das séries – e dos episódios perdidos – à programação do canal.
Eis que começa o mês de setembro. No dia 1º, Chapolin e Chaves finalmente voltam à programação do canal, assumindo os horários das 14h15 e 14h45, respectivamente. A Folha de São Paulo, na coluna Outro Canal, noticiava que os episódios que o SBT exibiria seriam os antigos, mas agora renovados: com uma remasterização, para melhorar a qualidade da imagem. Mas o que nenhum fã esperava era que, no primeiro dia da volta de Chaves, o canal fosse exibir justamente um episódio perdido: Os Chifres Queimados do Professor Girafales.
Incredulidade total entre os fanáticos. Seria o fim de uma espera de tantos anos? Depois de onze anos fora do ar, finalmente o público veria de novo vários clássicos arquivados há tanto tempo nas prateleiras da emissora paulista. Até o dia 15 daquele mês, foram exibidos ao todo oito episódios perdidos:
À exceção de “O Cachorrinho” e “Quem Descola o Dedo da Bola”, fora do ar desde 1990, todos os outros estavam arquivados desde 1992. Depois daquele 15 de setembro, nenhum outro perdido foi ao ar. Ainda restavam dezenas de episódios escondidos, alguns deles fora do ar desde 1984. Apesar disso, era um passo importante. Era a prova de que os episódios perdidos não tinham sido consumidos pelo fogo, por enchente, nem eram lenda. Eles existiam.
A partir daquele setembro de 2003, passaram-se dez anos até que muitos outros episódios voltassem ao ar – ou até estreassem na programação. Caso do Chapolin, que teve nada menos do que 48 episódios inéditos ou perdidos transmitidos entre 2005 e 2008. Já os capítulos de Chaves demoraram mais tempo para sair à luz. Talvez por engano do SBT, apenas um episódio, “O Ratinho do Quico“, foi exibido isoladamente, em 2007. Depois disso, eles apareceram na TLN e no Cartoon Network, em 2010. Fato que desencadeou uma reação por parte do SBT, que entre 2011 e 2012 liberou quase 70 episódios de Chaves. E em 2013, alguns inéditos e perdidos de Chapolin foram ao ar.
Dez anos desde aquele setembro de 2003. E ainda hoje, há alguns episódios que o SBT teima em não exibir, seja de Chaves ou de Chapolin. Perto dos 30 anos de CH no Brasil, a luta dos fãs continua

Estrela lançará brinquedos do Chaves para o Dia das Crianças


    isso, Isso, isso.
Na Estrela estão todos atentos olhando para a TV. Não foi sem querer querendo que a maior fabricante de brinquedos do País escolheu uma figura que há mais de 30 anos agrada à criançada para agregar o seu time de licenciamentos. O tradicional jogo Pula Pirata, que está em linha no portfólio da Estrela desde 1976, agora terá uma versão em miniatura em que o corsário é substituído pelo Chaves. Nada mais apropriado para um garoto que gosta de se esconder dentro de um barril. A criançada vai espetá-lo até que ele saia.
Outro brinquedo que entra na onda do seriado mexicano é o Chaves Equilibrista, em que as crianças têm que ajudar o personagem a equilibrar anilhas. O Pula Chaves e o Chaves Equilibrista chegarão às lojas por R$ 29,90 e R$ 59,90. A tiragem inicial para o Dia das Crianças é de 50 mil peças dos dois jogos